Portugal: Todo o charme de Castelo Rodrigo
A aldeia histórica de Castelo Rodrigo é um passeio que merece cada tempo investido. Na vila, que ainda guarda todos os traços medievais, a impressão é de que tempo não passou. Todo cercado por muralhas e com história de batalhas e conquistas, a história dá conta de que fora ocupado pelos túrdulos, romanos e mouros. Ainda vale reforçar que o Conselho de Figueira de Castelo Rodrigo fez parte do Reino de Leão, no século XI, mas passou oficialmente ao território português em 1297. O site oficial de Portugal, detalha que: ” Este território seria palco de constantes disputas entre Leão e Portugal, mas em 1296 D. Dinis reconquista em definitivo as terras do Côa, ordenando obras de reforma no castelo. É desta época a grande torre de menagem a e cerca de muralhas que envolve o conjunto de ruelas medievais da vila“.
Sempre no centro das atenções
Durante a crise dinástica de 1383-1385, Castelo Rodrigo passou a destaque exatamente por apoiar o partido castelhano e a herdeira D. Beatriz. Mais tarde, D. João I terá castigado a vila por este apoio, o que levou a um período de declínio. Com a subida ao trono de Filipe I, Castelo Rodrigo conheceu nova época de crescimento. ” O monarca elevou a vila a condado, agraciando o seu secretário Cristóvão de Moura, natural da terra, com o título de conde. Foi Moura quem edificou um palacete no lugar da antiga alcáçova do castelo. Em 1600 Filipe II daria ao conselheiro de seu pai o título de Marquês de Castelo Rodrigo, concedendo-lhe também o título de vice-rei de Portugal…”. Já na independência portuguesa, em 1640, a população revoltosa, incendiou o palacete dos Moura. E nunca mais voltou a ser reconstruído.
O que visitar?
A igreja de Nossa Senhora de Rocamador e a sua imagem de Santiago Mata-mouros;
A igreja e o convento de Sta. Maria de Aguiar;
A torre do relógio e o pelourinho;
Muralhas:Fique atento aos traços medievais, na praça circular, rodeado de muralhas, as quais teriam sido, inicialmente construídas pelos romanos, quando ali teriam edificado um grande forte.
Ruínas do Palácio Cristóvão de Moura: Foi residência oficial de Cristóvão de Moura (séculos XVI e XVII), mas depois da independência e do incêndio pela população, nunca mais fora reconstruído.
Poço-Cisterna: Aqui, você terá a visão de duas estruturas arquitetônicas diferentes, visíveis quando se foca nas muralhas e nas portas. Uma em arco quebrado, no estilo gótico; e outra, com o arco em ferradura, que terá supostamente sido construída no século XIII e poderá ter pertencido à cisterna existente na sinagoga